sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11/11/11

Será que o dia de hoje pode ser considerado uma data especial, capaz de trazer grandes transformações à vida das pessoas?


O número trás consigo o seu impacto: 11/11/11, abrindo nossa intuição para nos alinharmos diretamente às forças cósmicas ou telúricas, na esperança de que as energias que circulam tragam, por si só, mudanças significativas em nossa vida.


Queremos receber bons presságios, adquirirmos meios para fazermos algo novo, afastando a negatividade, para que possamos fazer as pazes com a sorte, ou, ainda, fazermos jus a uma condição de ficarmos imunes ao mau agouro. E não queremos que elas signifiquem maus presságios, a exemplo do que ocorreu no ataque às Torres Gêmeas ou no tsunami ocorrido no Japão, ou, ainda, o que ocorreu na região serrana do Rio durante este ano. Todos esses acontecimentos ocorram num dia onze.


Pensando nisso também me pergunto se esse não é o mesmo comportamento registrado a cada primeiro dia do ano? Para recebê-lo usamos roupas íntimas novas e segundo a cor do ano, pulamos num pé só ou em ondas, jogamos sal e tantas outras crendices e superstições que visam trazer a nós os bons fluidos e despertar novos potencias em nós, sem que façamos nada, senão esperarmos por um milagre, trazido por esses bons ventos. Ainda mais quando essas comemorações coincidem com uma sexta-feira, reforçando nossa imaginação.


Alguns acreditam que o número onze, repetido três vezes, sugira a abertura de um portal energético sobre a terra, trazendo renovação para a humanidade. Outros, nesta data, prenúncio de mau agouro. De fato, na numerologia, o número um está associado à criatividade e a confiança em si e, quando adverso, desperta o bloqueio, a frustração, o mal e está associado ao vício.


Mas, acima de tudo isso me pergunto se as influências externas são capazes, por si só, de provocar mudanças em nossas vidas? Não recebemos nada de graça. Acredito que só haja matéria porque essa é alimentada por energias mais sutis. E essas possam nos inspirar boas ou más influências. Porém somos dotados de livre-arbítrio para determinarmos o curso e a qualidade de nossas vidas. São nossas atitudes que determinam o nosso destino. São nossas atitudes que nos levam a vibrar nessa ou naquela energia.


Por mais favoráveis ou adversas que sejam essas forças, somos o fiel da balança. São nossas forças internas que se identificam ou não com as forças que vêm a nós. Somos nós que abrimos ou fechamos as portas. É do nosso esforço que dependem as mudanças, trabalhando regularmente essa transformação que almejamos, até chegarmos a transcender nossos obstáculos. É nosso fogo interior, a garra, a determinação e o enfrentamento de medos, angústias, inseguranças, aliada ao firmo propósito de levar nossa vida para onde desejamos.


Seria muito fácil, a cada início de ano, colocar uma peça íntima nova, na cor do ano e simplesmente esperar que as coisas aconteçam conforme o rumo desejado. Seria muito fácil acreditar que acendendo uma vela ou fazendo uma oração entrássemos em um novo portal e, por sermos bonzinhos e bem-intencionados, ganhássemos, por acréscimo, o reino dos céus. O que vale é nossa intenção e aquilo que, com esforço, fizermos para mudar nossas vidas. É preciso caminhar com nossos pés até chegarmos ao destino traçado. Antes ou depois de uma data cujos números se repitam, como é esse 11/11/11.


A você, que me lê uma boa caminhada. E que os portais se abram, não porque seja uma dádiva, mas porque queremos aprimorar nossa existência, ver um mundo mais justo, fraterno e amoroso. Para isso não precisamos de milagres e sim de verdadeira perseverança, aliada à pura retro-intenção e o desejo altruísta de somar, aliar e integrar. O resto, bem o resto se faz por acréscimo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mudanças


A partir desta semana este blog passa a circular contendo um novo visual. O motivo? O blogger está introduzindo inovações em seu sistema operacional que incluem novos formatos e novos modelos. Para explicar tais mudanças, um designer da Empresa gravou um vídeo, evidenciando as novidades introduzidas no sistema de funcionamento do provedor do blog.

Entre elas a modificação de botões, substituídos por outros, contendo ícones, o sistema de visualização da página, destinada ao gestor, permitindo novos atalhos e novos recursos. Um novo lay out, também destinado aos gestores do Blog, permite a livre escolha das disposições de artigos, gadges, assim como a posição de botões que mostram a listagem de seguidores, links para arquivos mais antigos e perfil do autor.

Naturalmente as antigas funcionalidades do sistema deverão ser desaquecidas, incluindo o design antigo. Daí a necessidade de mudanças no visual desta página digital.

Muitas vezes as mudanças trazem desconfortos, principalmente para aqueles mais conservadores, que odeiam sair do já estabelecido. Suas resistências não só abrangem modelos e formas, mas, principalmente, estruturas internas que conformam a sua personalidade. São levadas pelo medo de sucumbirem, em meio a uma incursão por caminhos desconhecidos.

Nem sempre é fácil permitir-se mudar e, de cara, rejeitam todo e qualquer desafio que implique em abrir suas defesas e se tornar vulnerável às mudanças que possam arranhar sua imagem frente a si e aos demais.

Abrir-se ao desconhecido é, antes de tudo, aceitar-se e alimentar amor por si mesmo, pois é no caminhar que descobrimos novas possibilidades e não ao findar de um percurso.

A grande maioria dos seres humanos utiliza cerca de 98% de sua capacidade mental, através do neo-cortex cerebral, isso é, através da razão, para dissecar o que vêem, sem se deixar levar pela intuição e por sua criatividade, que lhes permitem uma visão holística do que enfrentam em busca de novas descobertas.

Permitir-se lançar-se ao novo, assim como as mudanças no visual deste Blog, é buscar uma nova dimensão de vida. Gostar da novidade é o primeiro passo para uma transformação interior. Afinal, ao fazer algo manualmente, como apertar botões, também enseja fazer de si um ser novo, renovado a cada dia e a caminho de seu próprio desenvolvimento.